sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A recta!!...

Em cada passagem pela via rápida, sobretudo pelo troço entre as entradas para o Cabrito e a “lixeira”, assalta-me uma dúvida: será que quem está responsável pela colocação dos sinais que delimitam a via por onde passam os carros possui uma viatura com as mesma largura que a minha?
É que – mesmo admitindo não ser um Collin McRae ao volante – a maior parte da viagem nessa zona faz-se entre desvios das pedras que o veículo da frente, involuntariamente, nos atira e dos sinais que limitam a zona de rodagem. Já para não falar de quando um dos camiões passa na faixa contrária e nos manda para o meio da estrada os sinaizinhos que por ali pululam. E para não falar também das viagens nocturnas, onde os ferros que marcam a colocação do separador central ameaçam constantemente o carro de um risco acentuado.
Não seria “bondoso” alargar a faixa de rodagem ou, pelo menos, ter alguém atento à colocação dos sinais. É que quando passamos por lá se vêem muitos em avançado estado de degradação. E pelo andar da carruagem, duvido que cheguem todos vivos ao fim da obra!
No início dos trabalhos, eram notórios os cuidados com a limpeza da estrada durante todo o dia. Agora - embora reconheça que posso estar a passar por lá nos intervalos entre as limpezas – as vassouras parecem afastadas daquela obra.
Mas a coisa não se fica por aqui: há três dias, no caminho em direcção à Praia da Vitória, seguindo atrás de um camião carregadinho de gravilha (e mesmo mantendo a distância dos seis metros), a viagem tornou-se num suplício – para o carro e para o dono.
As “nicadas” de pedrinhas no capot, no vidro e no tejadilho foram tantas, que foi um tal rezar a todos os santinhos por uma oportunidade de ultrapassagem.
Tenham atenção a isto! É que a vida está cara e uma pintura nova no carrinho não vem mesmo nada a calhar!
Senão teremos uma estrada toda janota e carros “escabaçados” a andar nela!

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Texto publicado na edição de 30 de Outubro do Diário Insular.

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